sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A CRISE E O MOVIMENTO COMUNITÁRIO

A atual crise do sistema capitalista é com certeza a maior de toda sua história, ela se apresentou devastadora, responsável por derrubar as bolsas mundo afora, quebrou e fundiram bancos, empresas faliram, milhões de dólares dos governos foram utilizados para ajudar o sistema financeiro, ela é responsável pelo fechamento de milhares de postos de trabalho e ter colocado 100 milhões de pessoas na pobreza este ano no mundo, e a previsão que mais 20 milhões de pessoas perderão seus empregos em 2009, ela anuncia que o mundo viverá tempos de recessão, tempos de dificuldade para os povos, se o governo FHC-SERRA tivesse conseguido privatizar o Banco do Brasil e a Caixa econômica Federal, hoje o País estaria fragilizado para enfrentar essa crise que é reflexo da angustia no leito de morte do sistema capitalista em adiantado estado de decomposição.

Cabe aos trabalhadores (as) e os movimentos sociais organizados pressionarem os governantes do mundo, que a saída da crise seja pelo campo democrático popular, saída de sentido progressista, garantindo os direitos dos trabalhadores (as), investimentos estruturantes em políticas públicas, com a desoneração na produção como forma de garantir empregos. Essa é uma forma de não permitir que os trabalhadores (as) paguem à conta da crise, que deve ser paga pelos ricos e especuladores. Precisamos fazer da luta social, um elemento de mobilização popular, preparar o país diante da recessão que se aproxima.

È importante o movimento comunitário somar esforços no sentido de dar respostas a atual crise econômica, dialogando e mobilizando com sua base social, fortalecendo e politizando-a, somando com outras entidades dos movimentos sociais. Na formação de um amplo movimento político em defesa da democracia, dos trabalhadores (as), das políticas sociais de caráter estrutural, defender os recursos do PAC, da Saúde, Habitação e da Educação. O grande desafio do movimento comunitário é a aprovação da PEC 285 que vincula 2% das receitas da União e 1% dos Estados e Municípios para Habitação de Interesse Social, enfrentar a crise é não deixar interromper o processo de desenvolvimento econômico em curso no País. Assegurando assim o futuro para as próximas gerações.

As articulações internacionais que estão sendo construídas como forma de enfrentar o neoliberalismo e a solidariedade entre os povos, nesse sentido a CONAM jogará um grande papel contribuindo com o debate na cúpula dos povos a ser realizada em Salvador entre os dias 12 a 15 de dezembro e no Fórum Social Mundial em Janeiro de 2009.

Viva a luta dos povos!
Viva o movimento comunitário!

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